1 de fevereiro de 2010

A princesinha

Competências específicas - Leitura.
Descritores de desempenho - Fazer uma leituta que possibilite: confrontar as previsões feitas com o assunto do texto; Detectar informação relevante; Identificar o tema central e aspectos acessórios; Captar sentidos implícitos; Resumir textos.
Experiências de aprendizagem - Apresentação do conto "A Princesinha" pela professora, utilizando estratégias específicas de "Antes" e "Durante a leitura"; Exercícios sobre processos básicos de compreensão; Apresentação dos trabalhos e debate/reflexão sobre as respostas divergentes.
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A princesinha
Houve uma vez um príncipe que se queria casar, com uma princesa, mas era preciso que fosse realmente uma princesa.
Com este propósito, o príncipe viajou pelo mundo inteiro, com o desejo de encontrar a prometida dos seus sonhos. Porém, embora visitasse muitas princesas, quando se inteirava a respeito de cada uma delas havia um ou outro inconveniente que o impedia de noivar.
Nesse tempo havia no mundo muito mais princesas do que hoje. Todavia, quando se investigava se eram verdadeiras princesas, sempre existia uma certa dificuldade em prová-lo e, em muitos casos, descobria-se algum pormenor nada agradável.
Finalmente, aborrecido com a inutilidade dos seus esforços, o príncipe empreendeu o regresso ao seu palácio.
Passou-se algum tempo e o príncipe continuava solteiro. Uma noite rebentou uma terrível tempestade. O dilúvio era espantoso, relampejando sem cessar. Quando a tormenta estava no auge, alguém bateu à porta do palácio e o velho rei, em pessoa, apressou-se a abri-la. A água caía a jorros pelos cabelos e pelo vestido, tinha os pés encharcados de água recolhida pelos seus sapatos, mas garantiu ser uma verdadeira princesa.
«Logo veremos se isso é verdade», pensou a rainha, embora não revelasse a ninguém o seu pensamento, guardando para si as dúvidas que sentia. Dirigiu-se, então, para o quarto destinado aos hóspedes, tirou a roupa de cama e pois uma ervilha sobre uma das tábuas de madeira. Por cima, colocou vinte colchões e outros tantos cobertores de plumas. Aí dormiu a princesa.
Na manhã seguinte, perguntaram-lhe se dormira bem.
- Passei uma noite péssima – replicou a jovem. – Mal consegui fechar os olhos. Só Deus sabe o que havia naquela cama. Tive a sensação de estar deitada sobre um objecto muito duro, tanto assim que estou com o corpo todo dorido. Foi terrível!
Então, tanto os reis como o príncipe compreenderam que ela devia ser uma verdadeira princesa, pois fora capaz de sentir a ervilha através dos vinte colchões e dos vinte cobertores de plumas. Somente uma verdadeira princesa poderia ter uma pele tão delicada.
E, assim, o príncipe a tomou por esposa, porque estava certo de ter encontrado uma verdadeira princesa.


Supressões com História de Hans Christian Andersen,
na Terra do Nunca

Identificar ideias principais

Compreender anáforas

Resumir

1 comentário:

  1. Parabéns!Os vossos trabalhos estão fantásticos!
    Viva a turma 11 da Escola da Gandra!
    Beijinhos! paulajanina

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