Carta a um amigo
Olá meu querido amigo Joel, recordo como lidei contigo quando te conheci.
Era ainda muito pequena, andava no 1º ano e quando te vi pensei que eras muito esquisito, mas depois percebi que afinal tinhas problemas. E, comecei logo a pensar que com esses problemas, o mais provável, é que fosses rejeitado, gozado e outras coisas mais graves. Ainda no primeiro ano, sempre que te aproximavas eu ficava com medo, porque pensava que me vinhas bater. Depois, também não percebia porque tinhas uma pessoa sempre ao teu lado e nós não, nós levantávamos o dedo para falar e tu não …
Passámos para o segundo ano e já tinha menos dúvidas em relação a ti e, até, já brincava contigo, já percebia porque estavas sempre acompanhado por um adulto e porque, às vezes, tinhas comportamentos estranhos e birras que ninguém conseguia compreender... Mas as minhas dúvidas ainda não estavam todas esclarecidas.
Passámos para o terceiro ano e aí, eu já não tinha dúvidas, brincava contigo, protegia-te e já percebia que quando choravas era porque tinhas dores, e, muitas vezes eu precisei do teu abraço para me consolares. Agora, no quarto ano, o teu comportamento evoluiu muito, fizeste muitas aprendizagens e quando vês que algum colega está triste, queres perceber a sua tristeza ou tentar perceber porque caem lágrimas dos seus olhos.
Eu sei que nos reconheces como teus amigos e sinto muito orgulho por te ter ajudado e estou muito feliz com os teus progressos.
Beijinhos da tua amiga!
Bruna
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